segunda-feira, 27 de julho de 2015

VAI A NOITE... VEM O DIA


Silenciosa, a noite vai embora,
Dando espaço a chegada da aurora,
Que vem clareando a vida no despertar das primeiras horas.
É vida, é luz, é o amor que reluz!
Para a alma acordar, despertando para mais um dia abraçar.
Os olhos vão enxergando, que escuro não mais há,
Porque o dia de mansinho foi se instalando
E com ele, a semente da esperança tão logo foi brotando,
Servindo de seiva, para a alma fortificar
E a união dessa doce comunhão,
Dá vida ao pulsar do coração,
Que pronto está, para mais um dia de vida caminhar,
Até tudo mais uma vez, amanhã recomeçar
E assim outro dia chegar e a vida continuar.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

HOJE DIA DE NOSSA SENHORA DO CARMO

Nossa Senhora do Carmo Ao olharmos para a história da Igreja encontramos uma linda página marcada pelos homens de Deus, mas também pela dor, fervor e amor à Virgem Mãe de Deus: é a história da Ordem dos Carmelitas, da qual testemunha o cardeal Piazza: “O Carmo existe para Maria e Maria é tudo para o Carmelo, na sua origem e na sua história, na sua vida de lutas e de triunfos, na sua vida interior e espiritual”.
Carmelo (em hebraico, “carmo” significa vinha; e “elo” significa senhor; portanto, “Vinha do Senhor”): este nome nos aponta para a famosa montanha que fica na Palestina, donde o profeta Elias e o sucessor Elizeu fizeram história com Deus e com Nossa Senhora, que foi pré-figurada pelo primeiro numa pequena nuvem (cf. I Rs 18,20-45).
Estes profetas foram “participantes” da Obra Carmelita, que só vingou devido à intervenção de Maria, pois a parte dos monges do Carmelo que sobreviveram (século XII) da perseguição dos muçulmanos, chegaram fugidos na Europa e elegeram São Simão Stock como seu superior geral; este, por sua vez, estava no dia 16 de julho intercedendo com o Terço, quando Nossa Senhora apareceu com um escapulário na mão e disse-lhe: “Recebe, meu filho, este escapulário da tua Ordem, que será o penhor do privilégio que eu alcancei para ti e para todos os filhos do Carmo. Todo o que morrer com este escapulário será preservado do fogo eterno”.
Vários Papas promoveram o uso do escapulário e Pio XII chegou a escrever: “Devemos colocar em primeiro lugar a devoção do escapulário de Nossa Senhora do Carmo – e ainda – escapulário não é ‘carta-branca’ para pecar; é uma ‘lembrança’ para viver de maneira cristã, e assim, alcançar a graça duma boa morte”.
Neste dia de Nossa Senhora do Carmo, não há como não falar da história dos Carmelitas e do escapulário, pois onde estão os filhos aí está a amorosa Mãe.
Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós! (Fonte: Canção Nova (Santo do Dia)

sábado, 11 de julho de 2015

HOJE, A IGREJA CATÓLICA CELEBRA O DIA DE SÃO BENTO

11/07/2015
 São Bento Abade padroeiro da Europa
(ca. 480-547)



 
Bento nasce na pequena cidade de Norcia, là pelo ano 480 d.C. e foi considerado o patriarca do monaquismo ocidental porque foi o principal legislador, reformador e unificador. Foi mandado pelos pais a Roma, porém, temendo de pervertir-se em contacto dos maus exemplos dos seus companheiros, se retirou em solidão antes a Enfide, cidade em Sabina, e depois perto de Subiaco onde um monje, Romano, o revestiu da veste religiosa.

Os monjes de Vicovaro, à morte do abate, o convidaram a assumir a direção da comunidade. Não conseguiu, porém, a reconduzir esta comunidade a uma vida mais regular, voltou na solidão, a uma vida eremítica. Construiu doze pequenos mosteiros que com o passar do tempo foram todos destruídos, com exceção do atual mosteiro de Santa Escolástica.
Em Subiaco começou a estender a sua Regula em latim vulgar, conforme a exigência espiritual e material dos leigos que queriam te-lo como guia.

Bento se estabeleceu sobre o monte acima da planície do vale do Liri; abateu os altares das falsas divinidades, cortou os bosques sagrados e com assídua predicação conversava com os roçeiros que eram ainda pagãos. A fama de santidade de S. Bento e de virtude dos seus seguazes logo fez célebre o cenóbio, que recebeu grandes donações do patricio Tertullo e da Gesulfo. Sobre o monte foi um contínuo vai e vem de pobres pessoas para pedir ao taumaturgo ajuda e proteção; de eclesiásticos para pedir conselhos ao santo; de potentes do século, para pedir ao vegente sábios ensinamentos.

A Regula que disciplina a vida interna e externa da comunidade monástica, até o séc. XII durou sem contraste. Ela propõe ao religioso um programa de vida basado na oração e no trabalho, a estabilidade do lugar, a conversão dos costumes e a obediência ao governo patriarcal do Abade.

Mais ou menos quarenta dias após que S. Bento tinha visto a alma da irmã voar ao céu em forma de pomba, comunicou a alguns discípulos o dia da sua morte. Seis dias antes fez abrir o túmulo, depois, com violenta febre, o dia 21 março quis ser conduzido ao oratório.

Depois de ter recebido a Eucaristia, enquanto rezava em pé, entregou o seu espírito a Deus entre os braços dos seus discípulos. O seu corpo foi colocado perto daquele da irmã, no sepulcro que tinha feito preparar debaixo do altar de S. João Batista.

S. Bento foi em várias maneiras tentado pelo diabo e sempre saiu vitorioso. Exortava a fazer o sinal da cruz no coração para ser liberados das sugestões diabólicas.
Com este sinal de salvação, S. Bento se liberou do veneno que alguns maus monjes lhe ofereceram em um recipiente de vidro que continha a mortal bebida. Bento levantou a mão e fez o sinal da cruz. O santo sinal reduziu em pedaços aquele vaso de morte, como se al lugar de uma benção, tivesse sido atirada uma pedra. O episódio, segundo o raconto de S. Gregorio Magno, teve que inspirar as palavras do exorcismo referidas à bebida que é oferecida pelo maligno, assim como a proteção atribuida ao sinal da cruz. (Fonte: Biografia de São Bento. (Pesquisa google)

ORAÇÃO DE SÃO BENTO:

"A Cruz Sagrada seja a minha Luz
  Não seja o dragão meu guia
  Retira-te satanás
  Nunca me aconselhes coisas vãs 
  É mal o que tu me ofereces
  Bebe tu mesmo do teu veneno"
  
  Rogai por nós bem aventurado São Bento 
  Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
  
  Em latim:
 
  Crux Sacra Sit Mihi Lux
   Non draco Sit Mihi Dux
   Vade Retro Santana
   Numquam Suade Mihi Vana
   Sunt Mala Quae Libas
   Ipse Venena Bibas

segunda-feira, 6 de julho de 2015

CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIA DOS SANTOS





23/07/2015Santa Brígida da Suécia


Recebi em meu corpo, cinco mil, quatrocentos e oitenta ferimentos. Queres honrá-los em verdade, reze 15 Pais-nossos e 15 Ave-Marias diariamente, durante um ano. Ao terminar, tereis venerado cada uma das minhas chagas.” (Nosso Senhor a Santa Brígida)


Brígida nasceu em 1302 na majestosa província de Uppsala(Suécia), no Castelo de Finsta em Norrtälje. Seus pais pertenciam a Família Real, eram cristãos fervorosos e extremamente piedosos, em tudo conciliavam a fé com a vida. Era uma família admirada por toda a corte e até em outros reinos.
A Pequena Brígida até os 3 anos de idade, não falava, de repente falou com facilidade e desenvoltura. Aos 7 anos de idade teve a sua primeira experiência mística, ela viu Nossa Senhora que lhe sorriu e colocou sobre sua cabeça sua majestosa coroa e depois desapareceu.
Com a idade de 10 anos depois de ouvir um sermão na igreja local sobre a Paixão de Cristo, ficou muito impressionada com as crueldades e terríveis sofrimentos.
Alguns dias depois, teve uma visão de Cristo pregado na cruz, coberto de chagas, e o Senhor lhe disse essas palavras: “Olha em que estado me encontro, minha filha.” Ela perguntou: “Jesus quem te fez isto?” – Nosso Senhor respondeu: “Aqueles que me ofendem e não querem o meu amor”. Essa visão deixou uma profunda e indelével marca em seu coração.
Também aos 10 anos, experimentou a dor da separação, sua Mãe adoece gravemente e falece em 1312. Seu pai sentindo-se desorientado, enviou a pequena Brígida a casa de sua cunhada Catarina, em Aspanäs.
Ao completar 14 anos de idade, e atendendo as ordens de seu pai e parentes casa-se com Ulf Ulväsa, príncipe da Nércia. Foi com quem viveu um matrimônio feliz por 28 anos e como frutos desse casamento tiveram 8 filhos (4 meninos e 4 meninas).
Carlos, o mais velho, tornou-se homem de vida desregrada. Dois meninos morreram ainda crianças e o quarto era Gudmaro. As mulheres se casaram porem a terceira ficando viúva tornou-se religiosa e santa e foi canonizada como – Santa Catarina da Suécia e a quarta entrou para a Ordem de Cister, também como religiosa.
Brígida com seu marido, realizaram muitas peregrinações a lugares Santos, inclusive Santiago de Compostela.
Em comum acordo, fazem votos a Deus e a ele se consagram inteiramente. Foram morar em uma humilde casa perto do Mosteiro de Alvastra. Ulf é acometido de grave enfermidade e não suportando, vem a falecer no ano de 1344. Brígida permanece na mesma casa por mais 4 anos em oração e penitência.
Foi nessa época, e depois de distribuir todos os seus bens, que as visões se tornaram mais numerosas e freqüentes. As revelações Divinas não eram mais através de sonhos, mas sim quando estava desperta e em oração. Muitas vezes ficava em êxtase.
Certa vez Jesus lhe disse: Brígida o que eu te falo, não é somente para ti, ... Mas por meio de ti falarei ao mundo.Brígida era a primeira na fila à sucessão Real, for indicada a tornar-se Princesa. Invocando o Espírito Santo consegue se esquivar da realeza para se dedicar unicamente ao Reino de Deus.
As visões e revelações de Santa Brígida se referiam aos assuntos mais polêmicos de sua época; muitos reconheceram que graças a essas visões muitos acordos de Paz foram firmados, acertos políticos entre estados, se deram graças as revelações de Brígida. Todas essas visões foram escritas em latim pelo prior do Mosteiro de Santa Maria, Pe. Pedro de Skninge, era o confessor e confidente de Santa Brígida.
Segundo Brígida, e por revelação Divina, fundou-se em Vadstena um Monastério e, mais adiante, a ordem do Ssmo. Salvador. Seu ministério apostólico compreendeu sua austeridade, sua devoção e peregrinação aos Santuários, sua severidade consigo e sua bondade com o próximo e sua entrega e sua entrega total aos cuidados dos pobres e doentes.
Em 1349, Brigída viajou para Roma a fim de conseguir autorização do Papa para fundar a nova ordem. Enquanto aguardava a volta do Papa de Avijnon, ela foi residir perto da Igreja de São Lourenço e nas imediações esmolou em favor dos pobres e necessitados.
Foi nesse tempo de espera que visitou Assis, Nápoles etc. Somente em 1368 conseguiu de Urbano V, que depois de varias modificações; a aprovou das regras.
Em 1371 viajou a Terra Santa, regressou a Roma em 1373, estava com 71 anos, Brígida sente suas forças desaparecer, vindo a falecer logo em seguida, foi sepultada na Igreja de São Lourenço, em Roma, e mais tarde transladado para a Suécia em atenção ao seu pedido. Em 1377, foi publicada a primeira edição de suas “Aparições Celestiais”. Santa Brígida foi Canonizada em 1391, e elevada a categoria de patrona da Suécia e Copatrona da Europa.
A Ordem por ela fundada perdura até hoje com o nome de: “Ordem do Santo Salvador Chamada Ordem Brigidina”. (Fonte: A História dos Santos)


11/07/2015
 São Bento Abade padroeiro da Europa
(ca. 480-547)


 
Bento nasce na pequena cidade de Norcia, là pelo ano 480 d.C. e foi considerado o patriarca do monaquismo ocidental porque foi o principal legislador, reformador e unificador. Foi mandado pelos pais a Roma, porém, temendo de pervertir-se em contacto dos maus exemplos dos seus companheiros, se retirou em solidão antes a Enfide, cidade em Sabina, e depois perto de Subiaco onde um monje, Romano, o revestiu da veste religiosa.

Os monjes de Vicovaro, à morte do abate, o convidaram a assumir a direção da comunidade. Não conseguiu, porém, a reconduzir esta comunidade a uma vida mais regular, voltou na solidão, a uma vida eremítica. Construiu doze pequenos mosteiros que com o passar do tempo foram todos destruídos, com exceção do atual mosteiro de Santa Escolástica.
Em Subiaco começou a estender a sua Regula em latim vulgar, conforme a exigência espiritual e material dos leigos que queriam te-lo como guia.

Bento se estabeleceu sobre o monte acima da planície do vale do Liri; abateu os altares das falsas divinidades, cortou os bosques sagrados e com assídua predicação conversava com os roçeiros que eram ainda pagãos. A fama de santidade de S. Bento e de virtude dos seus seguazes logo fez célebre o cenóbio, que recebeu grandes donações do patricio Tertullo e da Gesulfo. Sobre o monte foi um contínuo vai e vem de pobres pessoas para pedir ao taumaturgo ajuda e proteção; de eclesiásticos para pedir conselhos ao santo; de potentes do século, para pedir ao vegente sábios ensinamentos.

A Regula que disciplina a vida interna e externa da comunidade monástica, até o séc. XII durou sem contraste. Ela propõe ao religioso um programa de vida basado na oração e no trabalho, a estabilidade do lugar, a conversão dos costumes e a obediência ao governo patriarcal do Abade.

Mais ou menos quarenta dias após que S. Bento tinha visto a alma da irmã voar ao céu em forma de pomba, comunicou a alguns discípulos o dia da sua morte. Seis dias antes fez abrir o túmulo, depois, com violenta febre, o dia 21 março quis ser conduzido ao oratório.

Depois de ter recebido a Eucaristia, enquanto rezava em pé, entregou o seu espírito a Deus entre os braços dos seus discípulos. O seu corpo foi colocado perto daquele da irmã, no sepulcro que tinha feito preparar debaixo do altar de S. João Batista.

S. Bento foi em várias maneiras tentado pelo diabo e sempre saiu vitorioso. Exortava a fazer o sinal da cruz no coração para ser liberados das sugestões diabólicas.
Com este sinal de salvação, S. Bento se liberou do veneno que alguns maus monjes lhe ofereceram em um recipiente de vidro que continha a mortal bebida. Bento levantou a mão e fez o sinal da cruz. O santo sinal reduziu em pedaços aquele vaso de morte, como se al lugar de uma benção, tivesse sido atirada uma pedra. O episódio, segundo o raconto de S. Gregorio Magno, teve que inspirar as palavras do exorcismo referidas à bebida que é oferecida pelo maligno, assim como a proteção atribuida ao sinal da cruz. (Fonte: Biografia de São Bento. (Pesquisa google)

ORAÇÃO DE SÃO BENTO:

"A Cruz Sagrada seja a minha Luz
  Não seja o dragão meu guia
  Retira-te satanás
  Nunca me aconselhes coisas vãs 
  É mal o que tu me ofereces
  Bebe tu mesmo do teu veneno"
  
  Rogai por nós bem aventurado São Bento 
  Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
  
  Em latim:
 
  Crux Sacra Sit Mihi Lux
   Non draco Sit Mihi Dux
   Vade Retro Santana
   Numquam Suade Mihi Vana
   Sunt Mala Quae Libas
   Ipse Venena Bibas


09/07/2015
sp 150 oração





Santa Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus

Amábile Lúcia nasceu no dia 16 de dezembro de 1865, na província de Trento, no norte da Itália. Ainda criança mudou-se para o Brasil com a família, indo residir na cidade de Nova Trento, Santa Catarina.

Assim que recebeu a primeira comunhão, a menina passou a dedicar-se de à caridade, consolando e ajudando os necessitados, os idosos, os abandonados, os doentes e as crianças.
Com a permissão de seu pai, Amábile construiu um pequeno casebre, próximo à capela, para aí rezar, cuidar dos doentes, instruir as crianças. A primeira paciente chegou dia 12 de julho de 1890, data considerada como o dia da fundação da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, a primeira congregação religiosa feminina fundada em solo brasileiro. Amábile recebeu o nome de Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus e foi nomeada Superiora, passando a ser chamada de Madre Paulina.

A santidade e a vida apostólica de Madre Paulina e de suas Irmãzinhas atraíram muitas vocações, apesar da pobreza e das dificuldades em que viviam. Além do cuidado dos doentes, das crianças órfãs, dos trabalhos da paróquia, trabalhavam também numa pequena indústria da seda para prover o sustento.

Em 1903 Madre Paulina transferiu-se para São Paulo, fixando-se no Bairro do Ipiranga e iniciou a obra da "Sagrada Família" para abrigar os ex-escravos e seus filhos depois da abolição da escravidão.

Em 1938, acometida pelo diabetes, iniciava um período de grande sofrimento. Precisou amputar o braço direito e progressivamente ficou cega. Madre Paulina morreu serenamente no dia 09 de julho de 1942, na Casa Geral de sua Congregação, em São Paulo.

Ela foi beatificada pelo Papa João Paulo II em 1991. O mesmo pontífice a canonizou em 2002. Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus se tornou a primeira Santa do Brasil.(Fonte: A12 Santuário Nacional Aparecida) Colaboração:Padre Evaldo César de Souza, CSsR


 06/07/2015
  
UMA GAROTA DE 11 ANOS FOI PROCLAMADA SANTA

Em Roma, na presença do Papa, 11 cardeais e mais de 100 bispos, uma garota de sítio que morreu defendendo sua honra há 48 anos atrás foi proclamada santa. As aglomerações de peregrinos italianos e do ano santo que vieram para ver Maria Goretti canonizada foram tão grandes que parte das cerimônias, que usualmente tomam lugar na basílica de São Pedro, tiveram que ser feitas do lado de fora.

Maria Goretti, que viveu em uma vila próxima a Anzio, tinha 11 anos quando um jovem de 19 anos tentou estuprá-la. Maria resistiu e ele esfaqueou-a por 14 vezes. Porém, antes de morrer, Maria rogou: “Que Deus o perdoe, eu o quero no céu”. A história de sua piedade se espalhou, e ela ficou conhecida como “A Mártir da Pureza”. Em 1917, por causa de seu martírio, ela deu o primeiro passo para a santidade: ela foi beatificada. Antes que pudesse se tornar uma santa, entretanto, milagres tinham que ser atribuídos a ela. Logo após sua beatificação, duas pessoas que rezaram por sua intercessão foram curadas de doenças – uma mulher de pleurisia, um homem com o pé gravemente ferido. Esses foram aceitos pela Igreja como autênticos milagres.

No dia da canonização de Maria, o homem que a matou e passou 27 anos na cadeia por seu crime cumpriu penitência no monastério Capuchino,onde ele agora trabalha. A mãe de Maria, agora com 86 anos, assistiu as cerimônias de uma janela na praça de São Pedro, a única mãe que já presenciou a canonização de um filho. (Fonte:www.mulhercatólica.com)


quarta-feira, 1 de julho de 2015

EVANGELHO DO DIA ( MÊS DE JULHO )

 23/07/2015 (Liturgia diária da Comunidade Canção Nova)

Evangelho (Mt 13,10-17)

Naquele tempo, 10os discípulos aproximaram-se e disseram a Jesus: “Por que tu falas ao povo em parábolas?” 11Jesus respondeu: “Porque a vós foi dado o conhecimento dos mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não é dado.
12Pois à pessoa que tem, será dado ainda mais, e terá em abundância; mas à pessoa que não tem, será tirado até o pouco que tem. 13É por isso que eu lhes falo em parábolas: porque olhando, eles não veem, e ouvindo, eles não escutam, nem compreendem.
14Deste modo se cumpre neles a profecia de Isaías: ‘Havereis de ouvir, sem nada entender. Havereis de olhar, sem nada ver. 15Porque o coração deste povo se tornou insensível. Eles ouviram com má vontade e fecharam seus olhos, para não ver com os olhos nem ouvir com os ouvidos, nem compreender com o coração, de modo que se convertam e eu os cure’.
16Felizes sois vós, porque vossos olhos veem e vossos ouvidos ouvem. 17Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não viram, desejaram ouvir o que ouvis, e não ouviram.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Reflexão:
  
Acolhamos as riquezas do Reino de Deus em nossa vida para que tomemos posse da cura, da conversão e da salvação. 
Eles ouviram com má vontade e fecharam seus olhos, para não ver com os olhos nem ouvir com os ouvidos, nem compreender com o coração, de modo que se convertam e eu os cure” (Mateus 13, 15).

A Palavra de Deus, hoje apresentada ao nosso coração, explica qual é o sentido das parábolas de Jesus. “Parábolas” não são coisas enigmáticas; pelo contrário, elas contêm em si a riqueza do tesouro que é o Reino de Deus. Por isso Jesus faz questão de contá-las, porque o Reino de Deus tem uma dimensão tão grande a ponto de não caber dentro das palavras. Elas [parábolas] apresentam um leque de dimensões profundas para que possamos  explorar a riqueza que é o Reino de Deus.
Contudo, muitas pessoas não compreendem, não entendem e não conseguem entrar na lógica das parábolas contadas por Jesus, por isso Ele as exorta:“A vós foi dado o conhecimento dos mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não é dado” (Mateus 13, 11). E talvez você pense: “Mas Jesus faz distinção de pessoas?”, pelo contrário, são as pessoas que fazem distinção de Jesus e de Seu Reino, porque muitas ouvem a Palavra de Deus com má vontade e não abrem o coração para entrar na riqueza dos mistérios de Deus.
As coisas de Deus devem ser ouvidas de coração aberto; não devem ser simplesmente para ouvirmos as palavras proferidas. É preciso deixar que as palavras do Senhor entrem em nosso coração e em nossa vida! Desse modo, pouco a pouco elas vão tomando corpo, dando sentido e iluminando a nossa existência.
No entanto, se ouvimos a Palavra de Deus com relaxamento e com má vontade, tudo se torna muito difícil e muito obscuro. Há pessoas que entram na igreja e não compreendem nada, sentem-se perdidas em lugares assim e dizem: “O que eu estou fazendo aqui!?”. Desculpe-me, mas estas pessoas ainda não se abriram para a graça de Deus.
Contudo, nós não podemos transformar nossas igrejas em circos para que as pessoas sejam atraídas por isso ou por aquilo. Não,  isso não está correto! As nossas igrejas precisam ser cada vez mais o lugar da pregação da Palavra de Deus, que deve ser bem pregada, bem falada, bem ensinada. Ao fazer isso, podemos ter dinâmica e didática, mas o mais importante não é isso, mas sim a Palavra pregada e anunciada. Para alguns, isso significa alegria, contentamento; para outros: “Eu não entendi nada! Não compreendi nada! Não sei de nada do que o padre [ou o pregador] falou!”.
Se não nos abrirmos para a dinâmica do Reino de Deus em nossa vida, os nossos olhos não contemplarão, nossos ouvidos não escutarão e o nosso coração não compreenderá tudo aquilo que ouvimos de Deus.
Que Deus quebre toda insensibilidade da nossa alma e do nosso coração para que possamos acolher as riquezas do Reino d’Ele!

Deus abençoe você! (Padre Roger Araújo,Sacerdote da Comunidade Canção Nova)



09/07/2015 (Bíblia Ave Maria)

"Por onde andardes, anunciai que o Reino dos céus está próximo. Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. Recebestes de graça, de graça dai!
"Não leveis nem ouro, nem prata, nem dinheiro em vossos cintos, nem mochila para a viagem, nem duas túnicas, nem calçados, nem bastão; pois o operário merece o seu sustento.
"Nas cidades ou aldeias onde entrardes, informai-vos se há alguém ali digno de vos receber; ficai ali até a vossa partida. Entrando numa casa, saudai-a: Paz a esta casa. Se aquela casa for digna, descerá sobre ela vossa paz; se, porém, não o for, vosso voto de retornará a vós. Se não vos receberem e não ouvirem vossas palavras, quando saírdes daquela casa ou daquela cidade, sacudi até mesmo o pó dos vossos pés. Em verdade vos digo: no dia do juízo haverá mais indulgência com Sodoma e Gomorra que com aquela cidade." Mt.10,7-15 (Palavra da salvação; Glória a vós Senhor!)

Reflexão:

"A vida de quem é discípulo de Jesus consiste em fazer as obras do reino de Deus para manifestar a sua presença no meio dos homens. É deixar de lado as suas próprias obras para que, como enviado por Jesus, realize as obras de Deus. Para que isso seja possível, o discípulo de Jesus não deve colocar a sua confiança nos bens materiais, mas em Deus, que tudo proverá para que a sua obra seja coroada de êxito. Com essa confiança em Deus, o discípulo de Jesus deve procurar estar atento a tudo o que acontece ao seu redor, para que não perca nenhuma chance de fazer o bem aos que necessitam dele e possa ser, também, um promotor da paz."( Fonte: CNBB- Liturgia Diária )



01/07/2015 (Bíblia Ave Maria)

"No outro lado do lago, na terra dos gadarenos, dois possessos de demônios saíram de um cemitério e vieram-lhe ao encontro. Eram tão furiosos que pessoa alguma ousava passar por ali. Eis que se puseram a gritar: "Que tens a ver conosco, Filho de Deus? Vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?" Havia, não longe dali, uma grande manada de porcos que pastava. Os demônios imploraram a Jesus: "Se nos expulsas, envia-nos para aquela manda de porcos." - "Ide," disse-lhes. Eles saíram e entraram nos porcos. Nesse instante toda a manada se precipitou pelo declive escarpado para o lago, e morreu nas águas. Os guardas fugiram e foram contar na cidade o que se tinha passado e o sucedido com os endemoniados. Então a população saiu ao encontro de Jesus. Quando o viu, suplicou-lhe que deixasse aquela região". Mt.8,28-34 (Palavra da Salvação; Glória a vós Senhor!)

Reflexão:
Só Jesus pode nos purificar da sujeira deste mundo. O lugar do homem é próximo d’Aquele que o criou para estar sempre livre do poder e da ação do maligno e da sujeira do mundo.

Quero chamar sua atenção para os três sujeitos do Evangelho de hoje. O primeiro deles: Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o enviado do Pai que está no meio de nós, agindo com Sua Palavra salvadora e libertadora para nos livrar da ação do mal e do maligno.
Outros sujeitos do Evangelho de hoje são, justamente, os demônios, porque eles são muitos e agem de diversas formas. Todos eles representam o poder do mal e do maligno. Estes não são mais do que Deus; pelo contrário, são aqueles que se rebelaram contra o Senhor e agem neste mundo para desviar do caminho aqueles que são d’Ele [de Deus].
Do outro lado, vemos também no Evangelho de hoje a figura dos porcos, os quais, na cultura antiga, eram símbolo de sujeira e também da impureza. Demônio e impureza têm tudo a ver, porque Deus é Aquele que é puro, santo e no qual não há a contaminação da sujeira nem do mal. Ao passo que a sujeira é aquilo que, na verdade, tira o brilho original e a pureza de todo ser e de toda criatura.
O Evangelho de hoje é para nós uma parábola: a ligação que Jesus faz entre o poder do mal e os porcos (símbolos desta impureza). Quando Jesus vê esses homens sofrendo por estarem possuídos pelo demônio e o quanto o demônio fazia mal a eles – atormentando-os e os fazendo sofrer, porque estavam com a mente e com o coração totalmente presos ao mal – Ele quer libertá-los. Ao dizer ”Ide” é como se Ele dissesse: “Tira os demônios que estão nestes homens e os manda para os porcos” (cf. Mt 8, 32).
Permita-me dizer uma coisa a você: o lugar do mal e dos demônios é na sujeira. É óbvio que os porcos são animais tão belos da natureza e da criação de Deus e não devem ser mal comparados. Mas, aproveitando o elemento da cultura antiga na qual Jesus vive, é importante lembrarmos que o lugar da sujeira é mesmo no chiqueiro. O lugar dos demônios é no inferno, não na alma, não no coração humano! Não é lugar do coração humano nem o chiqueiro nem o inferno.
O lugar do coração humano é próximo d’Aquele que o criou, para estar sempre livre do poder do mal e da sujeira do mundo, do poder do maligno e da ação que nos contamina neste mundo!
Só Jesus, o Enviado de Deus, é que pode nos lavar e nos purificar do mal que nos suja neste mundo! Só Jesus pode nos limpar da ação do maligno no meio de nós! Que Ele mande para bem longe todos os espíritos malignos e todos os tormentos que vêm ao encontro da nossa alma e do nosso coração para que sejamos livres a fim de servir a Deus com a alma pura, com o coração purificado e livres do poder do mal e da morte!

Deus abençoe você! (Padre Roger Araújo, Sacerdote da Comunidade Canção Nova)