quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIA DOS SANTOS




São Patrício



Patrono da Irlanda



17 de março

Patrício, em sua confissão, afirma ter nascido no ano de 377, em Bonaven Taberniae, distante povoado da Inglaterra. Seu pai era influente senador e diácono Calpurnius, e conforme declarou apesar de ter nascido numa família religiosa, só veio a conhecer, verdadeiramente o amor de deus, aos 16 anos.
Também, aos 16 anos que Patrício foi capturado de sua casa e do convívio de seus familiares, para viver como escravo na Irlanda.
Os jovens eram alvo preferido dos piratas irlandeses. Pagava-se por eles.
Patrício ao relatar os fatos deixava cair lágrimas de dor e tristeza lembrando seus familiares e de sua pátria.
Logo que chegou a Irlanda, foi designado a pastorear as ovelhas, tornou-se um exímio pastor. Patrício, no final de sua vida escreveu:... “Pastoreando, eu rezava diversas vezes ao dia, o amor de Deus e o respeito a ele cresciam mais e mais, e minha fé se fortalecia... Meu espírito foi tocado de tal modo que em um único dia, eu fazia cerca de cem orações, e mais cem à noite, mesmo quando estava nos bosques e nas montanhas,... Chovendo ou nevando, nada me atingia.”
Depois de seis anos de escravidão, Deus o guiou em sua fuga. Fugiu para a Gália e depois de algum tempo entrou para o mosteiro de Ésir, tendo como orientador o bispo Germano.
Foi no ano de 432 que Patrício foi sagrado bispo, e com o falecimento do bispo da Irlanda, Patrício pediu para ser enviado com a missão de converter o povo irlandês ao catolicismo.
Com alguns sacerdotes, chegou à Irlanda e pôs logo mãos a obra. Com toda a paciência e piedade, atravessou a ilha toda e visitou todos os povoados.
Grandes foram as fadigas, enormes os sacrifícios e sem contar os sofrimentos de toda espécie. Maior, porém, foi o amor de Deus e o seu poderoso auxílio, resultando em extraordinário número de conversões.
O que se via era um exercício de homens e mulheres, transformados pelo amor de Deus e pelo testemunho de Dom Patrício e seus sacerdotes.
Trinta anos se passaram e já existiam 365 igrejas, centenas de conventos e escolas. A ilha estava toda dividida em dioceses e as dioceses em paróquias. Foi tamanha expansão do Cristianismo na Irlanda e o crescimento da Igreja Católica, que o país passou a ser chamado de: “Ilha dos Santos”.
Dom Patrício foi o modelo de missionário Católico, cujas principais virtudes devem ser: zelo pela glória de Deus e pela salvação das almas, dedicação ao trabalho, coragem nas dificuldades, conformidade com a vontade de Deus, amor ao sofrimento, à Cruz e à oração.
Antes de chegar à ilha, Patrício em visão foi-lhe mostrado, que a ilha se achava sob o poder de muitos maus espíritos, que se oporiam ao seu apostolado. São Patrício estendeu a mão direita contra eles, invocou o nome de Jesus e os afugentou pelo Sinal da Cruz. (os espíritos maus estavam representados por cobras e serpentes).
Os milagres, os fatos extraordinários e as bênçãos eram tantas que o próprio São Patrício exclamava: “De onde provem estas maravilhas? Como os filhos da Irlanda, que jamais haviam conhecido o verdadeiro Deus e adoravam ídolos impuros, tornaram-se um povo Santo, uma geração de filhos de Deus.”
São Patrício recrutou seus mais fiéis discípulos, de maneira que muitos mosteiros fundados por ele tornaram-se o lar da poesia céltica. Eles souberam tão bem adaptar seu talento ao cristianismo em seus cânticos, que segundo se diz, os próprios anjos do céu vinham ouvi-los. Por isso a harpa dos Bardos tornou-se o símbolo e brasão da Irlanda Católica.
Por meio dos milagres de São Patrício, como os apóstolos do Senhor, aplainou o caminho à verdade e, do mesmo modo que Jesus Cristo podia afirmar: os cegos enxergavam, os surdos ouvem, os paralíticos andam e aos pobres é pregado o evangelho. No fim da vida São Patrício pode verificar a conversão de quase toda a ilha.
A morte de São Patrício se deu na cidade de Down, em 17 de março de 461, estava com 84 anos, trinta e quatro como bispo da Irlanda. È comum no dia de sua festa, os irlandeses, ingleses etc, fixarem á roupa um trevo (planta cujas folhas se dividem em três), por que São Patrício se servia desta planta para dar uma ideia da Santíssima Trindade: “Um só Deus em três pessoas”.

Que o testemunho e a persistência de São Patrício nos inspirem a prática do bem e do amor; a Deus, a Igreja e a salvação das almas.(Fonte, A História dos Santos).

* Obs.: A folha do trevo aqui ilustrada, é para lembrar que São Patrício "se servia dela para dar uma ideia da Santíssima Trindade", já que ela possui um talo e tres folhas. Não tem nada haver com superstição de que dá "sorte".

 

 

 

Santa Inês, Virgem e Mártir


21 de janeiro 304

“...combate o bom combate da fé, conquista vida eterna para a qual foste chamado e da qual fizeste solene profissão diante de muitas testemunhas” (1 Tm, 6, 12).
Inês nasceu em Roma, descendente de nobres cristãos. Logo que soube avaliar a excelência da pureza virginal, ofereceu-se a Deus.
Jovem, de beleza encantadora, Inês era cortejada e disputada pelos melhores pretendentes de Roma. Recusou até mesmo o pedido de casamento feito pelo filho do prefeito da cidade, alegando seu compromisso como esposa de Jesus Cristo.
O magistrado imperial procurou persuadi-la a negar Cristo. Inês não cedeu em sua fé, o que fez aumentar a ira do magistrado, que, ameaçando-a de morte, mostrou-lhe os instrumentos de tortura.
Nem mesmo tais ameaças intimidaram Inês, e ela com coragem e determinação declarou: “Jesus Cristo vela sobre a vida e a pureza de sua esposa e não permitirá que lha roubem. Ele é o meu defensor e abrigo. Podes derramar o meu sangue, nunca, porém, conseguiras profanar o meu corpo, que é consagrado a Cristo”. Foi arrastada brutalmente ao lugar onde se achavam as imagens dos deuses e intimada a queimar incenso. A jovem Inês levanta os olhos aos céus e faz o sinal da cruz.
No auge de seu furor, o magistrado encaminha Inês a uma casa de prostituição. Ninguém ousou tocar em nossa jovem, pois todos que dela se aproximavam saíam extasiados com seu olhar divinal.
Sem saber o que fazer e já humilhado por suas derrotas, o magistrado ordena que Inês seja decapitada. Nossa jovem encheu-se de júbilo. Ajoelhada e com a cabeça inclinada em adoração ao Senhor, é golpeada de morte e todos os presentes soluçam de dor.
Santa Inês completou o martírio em 21 de janeiro de 304, tendo apenas a idade de 13 anos.
Do nome Inês há duas interpretações, a grega e a latina. Inês em grego é hagne, isto é, pura; em latim, agna, significa “cordeirinho”. Dois dias depois de sua morte, a mártir apareceu a seus pais, acompanhada de um grupo de virgens, tendo a seu lado um cordeirinho. No dia de sua festa, 21 de janeiro, todos os anos, os cônegos de São João do Latrão, que servem na Basílica de Santa Inês, fora dos muros, oferecem ao Papa dois cordeiros, para que depois de benzidos, sejam tosquiados e com a lã sejam confeccionados os pálios dos arcebispos.
A castidade deve ser sempre encarada como uma opção de vida; a opção por um amor maior e mais abrangente, um amor sem limites e sem fronteiras!
Santa Inês é cantada na ladainha de todos os santos. A Igreja se alegra com o testemunho da jovem Inês e com muito mais orgulho a comunidade paroquial de Balneário Camboriú, homenageia sua padroeira, e se prepara para seus festejos.


Paz E Bem (Google, A HISTÓRIA DOS SANTOS)

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